O Maranhão por Pierre Verger
Centro Cultural Vale Maranhão, São Luis – Brazil
April 2021 –
curated by Paula Porta
exhibition design Claudia Afonso in collaboration with Gabriel Gutierrez
©Rafaela Netto
O Maranhão por Pierre Verger
Centro Cultural Vale Maranhão, São Luis – Brasil
Abril 2021 –
curadoria Paula Porta
projeto expográfico Claudia Afonso em colaboração com Gabriel Gutierrez
©Rafaela Netto
The exhibition design of O Maranhão por Pierre Verger was based on the premise launched by the curator: the use of red dyed fabric, used in the sails of popular boats from Maranhão, in contrast with the sky blue color.
Besides the decorative use of these elements, it was decided to give them a structural role. Thus, the blue color took over the limits of space, proposing continuous planes, creating a unity for the space. The sailcloths, in turn, are used as supports for the cores of photographs indicated by the curator. Metallic structures were conceived that, attached to the ceiling, hang the fabric partitions. The idea of the ship, theme of one of the curatorial cuts, is symbolically brought by the loose planes in the cerulean space.
The suggestion of wood embossed letters for titles, makes reference to the work of abridores de letra, professionals much resorted to by boatmen in the north and northeast of Brazil, who, through shaded painting, suggest embossing letters and give charm to the poetic names of the boats in the region.
Claudia Afonso and Gabriel Gutierrez
https://ccv-ma.org.br/o-maranhao-por-pierre-verger/
O desenho da expografia de O Maranhão por Pierre Verger balizou-se na premissa lançada pela curadoria: o uso do tecido vermelho tingido, empregado nas velas de embarcações populares maranhenses, em contraste com a cor azul céu.
Para além do uso decorativo desses elementos, optou-se por conferir-lhes importância estrutural. Sendo assim, a cor azul tomou conta dos limites do espaço, propondo planos contínuos, em prol de unicidade para a base espacial. Os panos de vela, por sua vez, são utilizados como suportes para os núcleos de fotografias indicados pela curadoria. Foram pensadas estruturas metálicas que, presas ao teto, penduram as divisórias de tecido tipo panô. A ideia da embarcação, tema de um dos recortes curatoriais, é trazida simbolicamente pelos planos soltos no espaço cerúleo.
A sugestão das letras-caixas, para títulos e indicações escritas, faz referência ao trabalho dos abridores de letra, profissionais muito recorridos pelos barqueiros do norte e nordeste do Brasil, que por meio da pintura sombreada, sugerem auto-relevo e dão charme aos poéticos nomes das embarcações da região.
Claudia Afonso e Gabriel Gutierrez
https://ccv-ma.org.br/o-maranhao-por-pierre-verger/